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Acordo histórico: reféns de Israel deverão ser libertados após negociações intensas

2025-01-17

Autor: Carolina

Na manhã desta sexta-feira, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que um "acordo para libertar os reféns" foi alcançado, gerando esperanças de um alívio significativo na crise atual. Uma reunião de emergência do gabinete de segurança foi convocada para hoje à tarde, onde os detalhes do acordo serão discutidos e, se aprovada, a implementação iniciará já neste fim de semana.

Na quarta-feira, tanto o Catar quanto os Estados Unidos haviam dado pistas sobre um acordo de cessar-fogo em Gaza, incluindo a liberação de reféns israelenses retidos pelo grupo Hamas. Entretanto, apesar da pressão internacional, os pormenores estavam sendo trabalhados até o último momento, e o governo israelense havia expressado preocupações sobre possíveis quebras de compromisso do lado do Hamas.

"A equipe de negociações informou ao primeiro-ministro que os termos foram aceitos. As famílias dos reféns foram notificadas, e os preparativos para sua recepção estão em andamento", destacou o gabinete em comunicado oficial.

Contudo, a tensão continua: na quinta-feira, o governo israelense acusou o Hamas de "descumprir partes do acordo" na busca por concessões. Essa alegação foi prontamente negada pelo grupo à frente da Gaza, que reafirmou seu compromisso com a negociação.

Além da expectativa pela libertação dos reféns, um estudo recente alarmante apontou que Gaza pode estar subnotificando os números de mortes em mais de 40%, traduzindo-se em cerca de 25 mil óbitos não registrados, o que projeta um cenário ainda mais desolador para a região.

Os detalhes finais do acordo incluem a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos, e a expectativa é que a tregua efetiva comece já no domingo. Observadores internacionais estão atentos aos desdobramentos, na esperança de que este seja o primeiro passo rumo a um cessar-fogo duradouro e à restauração da paz na região.

Aguardar os próximos movimentos e as reações tanto de Israel quanto do Hamas será crucial para entender o impacto deste acordo, que pode ser um divisor de águas na dinâmica do conflito que aflige a região há tanto tempo.