Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, e seu filho Gabriel Costa chegaram a um acordo definitivo que coloca fim à novela envolvendo a herança da icônica cantora brasileira. Ambos os herdeiros concordaram em dividir os bens e dívidas existentes, garantindo que cada um deles ficará com 50% do que estiver presente no inventário até a homologação judicial do acordo.

Os royalties das músicas da cantora, que ainda continuam a gerar renda, serão igualmente repartidos entre Wilma e Gabriel até a venda do imóvel onde Gal residiu ou até um ano após a validação do acordo. A casa, que possui um valor estimado em R$ 8 milhões, será colocada à venda, e se não houver comprador em um período de seis meses, o preço será reavaliado através de três avaliações independentes, garantindo uma abordagem justa para ambos.

Este acordo surgiu a partir de um processo judicial movido por Gabriel, que buscava anular uma carta que assinou, na qual afirmava o relacionamento de Wilma com Gal como se fossem casadas. Se o pedido de nulidade fosse aceito, Wilma perderia automaticamente seus direitos sobre a herança. Contudo, segundo o novo acordo, após a homologação, Gabriel será o único beneficiário dos direitos autorais de Gal Costa, enquanto os bens móveis da casa serão compartilhados igualmente.

Antes deste desfecho, uma audiência de conciliação havia sido marcada, mas não ocorreu, exacerbando tensões entre os dois herdeiros. Gabriel chegou a afirmar que foi coagido por Wilma a reconhecer publicamente o relacionamento amoroso entre ela e sua mãe, a partir do momento em que Gal faleceu, em novembro de 2022. A situação complexa envolta na herança de Gal Costa e as revelações sobre a pressão familiar colocam em evidência as consequências emocionais de lidar com a perda de uma figura pública e querida no Brasil. O desfecho deste caso deixa um sinal claro sobre a importância do diálogo e do entendimento em situações delicadas de herança e relações familiares.