Eduardo Bolsonaro Prepara o Terreno para Reação de Trump

Em uma polêmica transmissão ao vivo realizada na última sexta-feira (12.set.2025), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não teve papas na língua ao afirmar que o presidente dos EUA, Donald Trump, pode retaliar o Brasil após a condenação de seu pai, Jair Bolsonaro, por tentativa de golpe de Estado. A declaração promete acirrar os ânimos e provocar uma verdadeira tempestade nas relações entre os dois países.

Os EUA Não Permitirão uma Nova Venezuela no Sul da América!

Eduardo, que tem se empenhado em fortalecer laços com o governo americano, advertiu que os Estados Unidos estão determinados a evitar que uma nova Venezuela surja na América do Sul. "Trump, que não se importava com o politicamente correto, sabe exatamente o que deve ser feito", afirmou, lembrando que o presidente americano não quer ser lembrado como aquele que deixou a região cair em desgraça.

Artilharia Pesada à Vista

"Podem ter certeza, vem artilharia pesada por aí", alertou o deputado, que também fez questão de deixar claro que não são apenas Paulo Figueiredo e ele os responsáveis por quaisquer consequências econômicas. Figueiredo, um jornalista sob investigação da PF por supostamente atuar contra os interesses brasileiros nos EUA, teve seu nome ligado a essa polêmica.

Ameaças Diretas aos Ministros do STF

Em um tom ameaçador, Eduardo dirigiu suas palavras aos ministros do STF que condenaram seu pai. Ele afirmou que os violadores de direitos humanos, referindo-se aos ministros, "vão sofrer" e insinuou que a situação poderia levar a um ponto insustentável.

Eduardo e a Anistia de Jair Bolsonaro

Apesar da condenação, Eduardo se mostrou otimista quanto a mudanças constitucionais que poderiam beneficiar seu pai. "Os crimes podem até ser imprescritíveis, mas não são impossíveis de anistia", disse, sugerindo que poderia haver um movimento para alterar a legislação vigente.

Clima Tenso e Futebol em Jogo

Em um episódio curioso, Eduardo criticou o ministro Alexandre de Moraes, que votou pela condenação, chamando-o de "psicopata". Ele ironizou que o ministro parecia "mais preocupado com um jogo do Corinthians do que com a decisão que levaria um ex-presidente à prisão". Moraes, de fato, abriu uma sessão do STF com uma referência ao jogo em questão.

O cenário político está fervendo e os desdobramentos podem ser explosivos. Resta saber como a diplomacia brasileira irá responder a essa onda de ameaças e como Trump, com seu estilo contundente, se posicionará em relação a essa crise.