Na última quinta-feira (26), a China surpreendeu o mundo com os testes de dois novos caças furtivos de sexta geração, representando um passo ousado em sua evolução militar. O modelo principal, desenvolvido pelo Chengdu Aircraft Industry Group, é provisoriamente identificado como J-36, e sua apresentação pode mudar as cartas do jogo na aviação militar global.

O J-36, nome que se especula ter origem no número de série '36011' visível na fuselagem, segue a tradição de nomenclatura da Força Aérea do Exército de Libertação Popular (PLAAF). Imagens impressionantes obtidas por moradores de Chengdu, na província de Sichuan, mostram o J-36 em ação, acompanhado do caça de dois lugares Chengdu J-20S.

Design Inovador e Altas Capacidades Furtivas

Analisando as características do J-36, observamos que seu design sem cauda, uma configuração rara, promete vantagens operacionais significativas. Esta estrutura ousada permite uma menor assinatura de radar e arrasto, aumentando a furtividade da aeronave no campo de batalha. Equipado com sistemas avançados de controle fly-by-wire, o J-36 promete estabilidade e eficiência em manobras.

A configuração das entradas de ar na parte superior e nas laterais da fuselagem sugere que o caça poderia operar com três motores, potencializando seu empuxo e agilidade. Esse design pode elevar a capacidade de sobrevivência em confrontos diretos, um aspecto vital em conflitos modernos.

Demonstração de Força e Inovações Tecnológicas

Esse lançamento ocorre em um contexto de crescente competição tecnológica no setor aeroespacial. A China lançou o J-36 um mês após a revelação do J-35, que foi amplamente comparado ao americano F-35, o que sinaliza o compromisso do país em se estabelecer como uma potência militar de primeira linha. A apresentação coincide com o aniversário de Mao Zedong, líder fundador do Partido Comunista Chinês, adicionando um simbolismo de força ao espetáculo.

As alegações de espionagem para acelerar o desenvolvimento militar chinês não são novas. Históricos de espionagem cibernética, como os casos revelados por Edward Snowden e o envolvimento de Su Bin em conspirações para roubo de dados de programas americanos, colocam um holofote sobre as práticas do país. O roubo de informações sobre os caças F-22 Raptor e F-35 Lightning II revela uma estratégia agressiva para reduzir a distância tecnológica com os Estados Unidos.

Compartilhe suas impressões: até onde você acha que a tecnologia militar chinesa pode chegar? Os testes de uma segunda aeronave sem cauda também foram registrados no mesmo dia, ampliando a inquietante capacidade da China em inovação bélica.

Com todas essas novidades, o que podemos esperar do futuro da aviação militar? O mundo observa atentamente enquanto a China continua a revelar suas intenções. Será que estamos perto de uma nova corrida armamentista nos céus? Fique ligado para mais atualizações!