Em um novo episódio do podcast Deu Tilt, Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz analisam os alarmantes sinais que indicam uma possível bolha na área da inteligência artificial (IA). A discussão surge em um momento em que empresas de tecnologia estão despejando bilhões em ferramentas de IA, enquanto investidores se questionam: "Estamos realmente vendo retorno financeiro?".

A bolha é definida como um fenômeno onde o preço de um ativo financeiro se eleva de maneira desproporcional aos fundamentos que justificam seu valor. É como brincar com sabão – eventualmente, essa bolha estoura. No caso da IA, a explosão ocorreria quando os investidores percebessem que os preços das ações ou os investimentos não estão mais respaldados pela realidade do mercado.

À medida que dois anos se passaram desde a euforia de 2022, muitos investidores estão começando a sentir que a tão esperada rentabilidade está mais distante do que provavelmente imaginavam. De acordo com Diogo, instituições financeiras como o Goldman Sachs alertam para expectativas frustradas no setor: "Quando olhamos para as projeções de lucros com IA, os números foram significativamente reduzidos."

Além disso, as empresas de tecnologia não apenas mantiveram seus investimentos, mas os aumentaram, mesmo após os alertas. Isso não só alimenta a especulação em torno da bolha, mas também reforça o clima de entusiasmo que muitas vezes precede crises financeiras.

Para adicionar um novo tempero a essa discussão, é fundamental mencionar que, apesar do otimismo, muitos investimentos em startups de IA estão sendo realizados sem que essas empresas possuam um modelo de negócios claro ou um faturamento sólido. Imagine bilhões de reais sendo direcionados a ideias que ainda não provaram seu valor no mercado!

No entanto, há quem defenda que ainda não se trata de uma bolha, argumentando que a tecnologia leva tempo para amadurecer e gerar resultados financeiros. Mas a sensação de urgência e sucesso rápido que tomou conta da indústria é um catalisador perigoso. Afinal, se a inteligência artificial já evoluiu tanto em tão pouco tempo, por que os resultados não vêm também rápido?

Enquanto isso, um outro fato curioso está em pauta: as antenas parabólicas no Brasil estão prestes a se tornar obsoletas, com as maiores emissoras de TV digitalizando suas transmissões. Esse avanço nas telecomunicações mostra que, mesmo em setores que pareciam estáveis, a evolução tecnológica não para.

Por fim, no mundo do trabalho, a IA trouxe uma reviravolta. Desempregados estão agora utilizando ferramentas de IA, como o ChatGPT, para criar currículos. Isso resultou em um influxo de documentos que, embora pareçam polidos, muitas vezes falham em destacar as habilidades reais dos candidatos, complicando ainda mais o trabalho dos recrutadores.

Neste novo episódio de Deu Tilt, Simões e Cortiz exploram as reverberações dessas mudanças e como elas refletem em nossa sociedade, que está cada vez mais dependente da tecnologia. Prepare-se para insights valiosos sobre o futuro incerto da IA!