
14 Crianças Abandonadas Moram em Hospital no Ceará: Um Apelo Urgente por Mudanças
2025-08-27
Autor: Gabriel
Crianças em Situação Crítica no Ceará
No Hospital Infantil Filantrópico Sopai, em Fortaleza, 14 crianças e adolescentes, mesmo já aptos a receber alta, permanecem 'morando' na unidade de saúde. Revelações alarmantes vindas da Acalanto Fortaleza, uma organização que apoia processos de adoção, levantaram questões sérias sobre a proteção e o bem-estar desses menores.
Situação de Acompanhamento e Abandono
Algumas dessas crianças fazem parte oficialmente de abrigos em Fortaleza e deveriam estar sendo reintegradas às suas famílias ou disponíveis para adoções. Outras são consideradas em situação de abandono. As crianças, que apresentam condições médicas que exigem cuidados contínuos, acabam isoladas em um ambiente hospitalar devido à falta de recursos e suporte.
Investigação e Denúncias
A busca por soluções começou em 2023, quando a 77ª Promotoria de Justiça do Ceará iniciou um procedimento para avaliar as condições de saúde de crianças acolhidas. O hospital e as Secretarias de Assistência Social foram acionados para fornecer um levantamento da situação.
Casos Cruéis e Seus Impactos
Dentre os casos, destaca-se o de uma menina de 2 anos, que, após meses internada, desenvolveu complicações físicas devido à longa permanência hospitalar. Em um dos relatos, é mencionado que 7 crianças estão em situação de abandono, e outras 5 estão sob cuidados de instituições.
Falta de Acompanhamento e Riscos Enormes
Além do abandono físico, muitas dessas crianças estão desacompanhadas de adultos responsáveis durante sua internação, o que as torna vulneráveis a riscos clínicos e até violência. Lucineudo Irineu, da Acalanto Fortaleza, enfatiza a necessidade de um tratamento mais digno e humano para essas crianças.
O Papel das Autoridades
Após ser informada da situação, a 77ª Promotoria de Justiça buscou esclarecimentos junto às autoridades competentes, incluindo a Prefeitura de Fortaleza e os Conselhos Tutelares. Segundo a Promotoria, as instituições de acolhimento e os profissionais da saúde estão envolvidos, mas a situação ainda demanda urgência.
Urgente: O que deve ser feito?
Atualmente, entidades como a Acalanto e a Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (Angaad) pedem uma reavaliação dos processos de acolhimento e defesa dos direitos das crianças, com ênfase na necessidade de um ambiente familiar adequado.
Um Chamado à Ação
Precisamos de uma resposta imediata para essa situação insustentável. Crianças não podem ser 'hóspedes' em hospitais; elas precisam de lares e de cuidado. A pressão por políticas públicas que garantam a proteção integral e dignidade para essas crianças é mais urgente do que nunca!